quinta-feira, 29 de março de 2012

Karin Fernandes, PIANISTA



A pianista brasileira Karin Fernandes nasceu em São Paulo e começou seus estudos pianísticos aos sete anos de idade. Aos dez, recebeu o primeiro prêmio em um concurso de piano, e também o prêmio de “Melhor intérprete de Música Brasileira”.
Suas premiações incluem vinte e um primeiros prêmios, com destaque para o “X Prêmio Eldorado de Música”, em 1999.
Como pianista solista, Karin já se apresentou em todas as regiões brasileiras, e também em Portugal, Inglaterra, Argentina e Paraguai. No Brasil, com algumas das orquestras mais importantes do país, tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Campinas, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfonia Cultura, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, entre outras, atuando com os maestros John Neschling, Lutero Rodrigues, Benito Juarez, Roberto Farias, Emmanuele Baldini, Vitor Hugo Toro, Richard Markson, Fernando Berti, Edson Beltrami, Jean Reis, Rafael Sans-Espert, dentre outros.
Karin também gravou concertos ao vivo para a Rádio Cultura FM – Ravel (Concerto em sol maior), Rachmaninoff (Concerto nº 2) e Villani Côrtes (Concerto nº 3). Karin tem realizado várias “premières”, especialmente de obras de compositores brasileiros contemporâneos. Apresentou em primeira audição brasileira a Sonatina, de Marlos Nobre, Variações Asorovarc, de Ronaldo Miranda, Sem título, só-nus, de Silvia de Lucca (2008), Fantasia para 4 mãos, de Arrigo Barnabé, (2005), Concerto nº 3 e Primeira Sonata de Edmundo Villani Côrtes (2001), entre outras estreias. Karin graduou-se Bacharel em Música pela Universidade São Judas Tadeu, onde recebeu orientação da professora e compositora brasileira Lina Karin Fernandes Pires de Campos, discípula de Magda Tagliaferro.
Dentre os pianistas que contribuíram para a formação de Karin estão também Maria João Pires (Portugal), Menahem Pressler (Inglaterra) e Bernard Flavigny (França).
O primeiro CD de Karin Fernandes abrange composições do brasileiro Yves Rudner Schmidt. Seu segundo CD, com Sonatas de Prokofiev, Ginastera, Fernandez, Campos e a Sonatina de Ravel (selo Eldorado), recebeu críticas elogiosas e foi indicado ao prêmio “I Caras da Música” em duas categorias: “Melhor CD Erudito de 2001″ e “Artista Revelação de 2001″.
Em abril deste ano lançou o primeiro CD de seu trio, “Trio  Puelli – Primma”, que foi indicado entre os 10 melhores lançamentos de 2011 pela Revista Bravo. Em 2012, estão previstos os lançamentos do segundo CD do Trio Puelli, “Trio Puelli – Três Américas” (em fase de produção), o CD “Baqte Ensemble” com obras para piano e percussão (lançamento em abril), e o CD “Edmundo Villani Côrtes – opus 80″ (lançamento em maio) com as duas Sonatas e a Sonatina para piano solo e dois concertos para piano e orquestra do compositor.

Jamil Maluf, maestro



Natural de Piracicaba, Jamil Maluf estudou em São Paulo e completou sua formação musical na Alemanha com Francis Travis e Cláudio Santoro (Regência Orquestral), e Klaus Huber (Composição). Sob a orientação de Martin Stephani graduou-se em Regência Orquestral na Escola Superior de Música de Detmold. Em 6 anos na Alemanha regeu orquestras e participou de seminários com Sergiu Celibidache.
No Brasil, Jamil Maluf foi regente titular da Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Sinfônica Jovem Municipal e da Sinfônica do Paraná. Em 1990 criou a OER, da qual é diretor artístico e regente titular. Foi regente e professor no Festival de Inverno de Campos do Jordão em 1981 e 2003 e, por quatro vezes (1980, 1986, 2000 e 2003) recebeu o prêmio APCA de Melhor Regente de Orquestra e, em 1985, pela Ordem dos Músicos do Brasil. Em 1996 recebeu do Governo do Estado o Prêmio Carlos Gomes na categoria de Regente de Ópera e o Prêmio Maestro Eleazar de Carvalho, como Personalidade Musical do Ano, este em 1997.
Como compositor de trilhas sonoras para teatro, Jamil recebeu, em 1999, o prêmio Apetesp pela peça Espias. Em 2000, o APCA por Imago e, em 2002, o Prêmio Panamco pela peça A Mão. Maluf criou ainda o programa Primeiro Movimento (TV Cultura), Palheta (Cultura FM), as séries Outros Sons, Ópera Estúdio e Cinema em Concerto. Em 2005 assumiu a direção artística do TMSP até o ano de 2009.


Críticas


26/11/2008 - Ópera Sansão e Dalila - Theatro Municipal de São Paulo
"Assim como a regência muito equilibrada de Jamil Maluf que, soube balancear com precisão palco e orquestra, sempre abrindo aos cantores o espaço necessário para que eles fossem ouvidos sem dificuldade."

Lauro Machado Coelho - Jornal o Estado de São Paulo
24/06/2008- Ópera Madame Butterfly - Theatro Municipal de São Paulo
"Regida pelo diretor musical Jamil Maluf, a Orquestra Experimental de Repertório, se não tira toda a música da música, também não abafa nada e toca com evidente empenho".

ARTHUR NESTROVSKI - Jornal Folha de São Paulo
23/06/2008 - Ópera Madame Butterfly - Theatro Municipal de São Paulo
"Jamil Maluf obteve resposta muito adequada da Experimental de Repertório e do Coral Lírico. O bom desempenho da orquestra se sobressaiu sobretudo na passagem do segundo para o terceiro atos, um dos momentos mais persuasivos do espetáculo."


Lauro Machado Coelho - Jornal o Estado de São Paulo