sexta-feira, 5 de novembro de 2010

FLAVIO VARANI, pianista


Concertista brasileiro, radicado nos EUA, apresenta-se em vários países como França, Itália, Japão (onde faz turnês todos os anos), Alemanha, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela, Equador e Brasil. Tocou sob a regência de importantes maestros, como: Gunter Herbig, Sir Neville Marriner, Semyon Bychkov, Lucas Foss, Eleazar de Carvalho, Eduardo Rahn, Diogo Pacheco e Georg Schmohe. Curiosidades sobre a carreira Aos 13 anos, foi para Paris estudar com Magda Tagliaferro e, em seu primeiro concerto na França, tocou Villa-Lobos, compositor que é, hoje, uma de suas especialidades. É catedrático na Oakland University e diretor artístico da Academia Internacional de Música de Câmara da Alemanha. Dedica parte de seu tempo para compartilhar experiências com jovens pianistas. Atualmente, suas "master classes" são transmitidas, simultâneamente, via satélite, para duas Universidades nos USA: Oskland University e North Westem University.Tem feito discos para a Orion Master Recordings (USA) e Maison Dante (França). A Revista Concerto divulgou mês a mês durante o ano de 1997, os mais importantes lançamentos do mercado fonográfico, entre eles o importante título do catálogo da Paulinas COMEP "Cartas à Posteridade" de Flávio Varani: "Neste CD o pianista Flávio Varani e a gravadora COMEP fizeram justiça à música erudita brasileira de Villa-Lobos. Por incrível que pareça, esse grande mestre é mais executado no Japão do que no Brasil. Flávio Varani, músico brasileiro radicado nos EUA, começou sua brilhante carreira executando Villa-Lobos em seu primeiro concerto, e hoje é considerado um especialista nesse compositor, cujas obras para piano são consideradas de grande dificuldade. Sua interpretação tem uma paixão especial, fora dos padrões tradicionais, bem à maneira do próprio Villa-Lobos". Prêmios: Harold Bauer Award - Nova York Chopin International Competition - Mallorca Musician of the Year da Michigan Foundation of the Arts - USA Associação Paulista de Críticos de Arte - São Paulo.

Em homenagem ao bicentenário Chopin 2010, tocará coma Orquestra Sinfônica de Sergipe o Concerto nº 1 em mi menor para Piano e Orquestra. Dia 10 de novembro de 2010, 20h30, teatro Tobias Barreto.

MAESTRO Marcelo de Jesus


Nascido em São Paulo, Marcelo de Jesus graduou-se em composição e regência, e piano pela UNESP. Estudou regência com os maestros Juan Serrano, Lutero Rodrigues, Ronaldo Bologna,e posteriormente com Karl Martin; composição com H. J. Kollrëuter e Edmundo Villani; piano com Pietro Maranca, Homero Magalhães e na Itália com Carmella Pistillo (Academia Santa Cecília-Roma).
De 1995 a 2000, atuou frequentemente como pianista na série Vesperais Líricas e como maestro interno nas produções operísticas no Teatro Municipal de São Paulo. Em 1998, foi recitalista ao piano na sala de concertos da embaixada brasileira em Roma.
Trabalhou como pianista e maestro assistente dos maestros Luiz Fernando Malheiro, Isaac Karabtchevsky, Karl Martin, Siegfried Köhler, Sílvio Barbato, Jamil Maluf, Abel Rocha e Luis Gustavo Petri; e com vários cantores como Eva Marton, Aprille Milo, Renato Bruson; Enzo Dara, Justino Dias e Dennis O"Neil, entre outros.
No SESC-Ipiranga-SP desenvolveu vários trabalhos da série pocket-ópera, como pianista, maestro assistente e diretor musical. Entre eles, o espetáculo NxW com direção cênica de Gerald Thomas. Desde 1999, é diretor artístico adjunto do Festival Amazonas de Ópera, em Manaus, onde, em 2001, estreou como diretor musical e regente com a ópera A flauta mágica de Mozart. Ainda em 2001, foi assistente da direção musical das óperas: La traviata com regência do maestro Sílvio Barbato; Candide com regência do maestro Luís Gustavo Petri; e escreveu as variações e cadências de La Sonnambula com regência do maestro Luiz Fernando Malheiro; em 2002 na ópera Turandot; todas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocupava o cargo de diretor musical assistente.
Obteve grande sucesso de público e crítica com “Don Giovanni” no VI Festival Amazonas de Ópera-2002, sendo considerado maestro-revelação pela revista Bravo.
Atualmente reside em Manaus, assumiu o cargo de Regente Titular da Orquestra de Câmara do Amazonas, que em 2003 fez sua estréia no VII Festival Amazonas de Ópera com a ópera La Cenerentola de Rossini.
A OCA participou do II Festival de Inverno do Rio de Janeiro(2004) e da Série “Memorial Sinfônico” em São Paulo(2007). Em 2004, dentro do VIII Festival Amazonas de Ópera dirige vários espetáculos como: Norma, Stabat Mater e Pierrot Lunaire. Neste mesmo ano é nomeado Maestro Adjunto da Amazonas Filarmônica, participando efetivamente dos concertos da “Série Guaraná 2004 - 2008”.
Em 2005, regeu Zap, o resumo da ópera de Marcelo Tas; Pedro Malazarte de Camargo Guarnieri e O Barbeiro de Sevilha dentro do IX Festival Amazonas de Ópera. Na “Temporada 2005 de Ópera da Colômbia” regeu O Barbeiro de Sevilha no Teatro Colon de Bogotá, onde retornou em 2006 para reger a ópera Don Giovanni, dentro das comemorações de aniversário dos 250 anos do nascimento do compositor W. Amadeus Mozart. Neste mesmo ano regeu, dentro X Festival Amazonas de Ópera, Gianni Schicchi de Puccini e a estréia brasileira da ópera “Otello” de Rossini. Em 2007, regeu a estréia mundial da ópera Poranduba de Edmundo Villani, o Concerto em Memória de Maria Callas com Eliane Coelho e Luciana Bueno e a Sagração da Primavera de Stravinsky, todos no XII FAO.
Em 2008, assumiu o cargo de Maestro Adjunto da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, regendo a ópera “Maroquinhas Fru-Fru” de Ernst Mahle, no concerto inaugural dentro do XIII FAO. Ainda no XIII FAO, regeu o concerto BarrOCA e a ópera Turandot, de Puccini, no Largo São Sebastião, ao lado do Teatro Amazonas, para um público estimado em trinta mil pessoas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MANOEL VIEIRA JR., piano


Natural de Sergipe, Manoel Vieira Júnior iniciou seus estudos com a pianista carioca Odette Silva, dando continuidade com o pianista Zenóbio Alfano, através do qual, além da música erudita, pôde apurar também seu gosto pelo jazz. Participou de Master Classes com pianistas como Maria João Pires (Portugal), Fanny Sotter (Alemanha), dentre outros. 

Mestrando em Piano pela Universidade Federal da Bahia e bacharel pela mesma universidade, traz também em seu currículo especializações na área de arranjos, jazz, improvisação e técnica pianística. Além de atuar como recitalista, Manoel Vieira já solou com a Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFBA, Orquestra Sinfônica de Sergipe e em diversas apresentações de música de câmara. Lecionou no Conservatório de Música de Sergipe, Sociedade Filarmônica de Sergipe - SOFISE, dentre outras instituições de ensino musical em outros estados. Atualmente exerce o cargo de pianista correpetidor da Universidade Federal de Alagoas - UFAL.

DANIEL FREIRE, piano


Pianista da Orquestra Sinfônica de Sergipe, Daniel freire é graduado em piano pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde também cursou composição e regência. Apresentou-se como recitalista em diversas cidades brasileiras e nos Estados Unidos, onde ministrou aulas de piano e música brasileira no Summer Camp da Universidade de Rhode Island (2001). Lá, também realizou concerto na noite de Jazz no recital Hall da mesma universidade. Apresentou-se também nas cidades de New York, New Jersey e Connecticut.


Como solista Junto a Orquestra Sinfônica de Sergipe, executou o Concerto de Grieg (2004); Rapsódia Sobre Meu Papagaio, de sua autoria (2004-2005 e 2006); Fantasia Coral de Beethoven (2007); Concerto n° 23 de Mozart (2008). Como regente atuou a frente da Orquestra Filarmônica de Sergipe, que em 2002 foi contemplada pelo programa de apoio a orquestras do Ministério da Cultura.

Em 2005 foi convidado a formar e reger o Coro da ORSSE. Em 2007 foi admitido para cursar Mestrado em Regência pela Campbesville University. Com a Orquestra Sinfônica de Sergipe tocou Rapsódia sobre um Tema do Meu Papagaio, de sua autoria, Fantasia Coral de Beethoven e a Bachianas Brasileiras nº 3 de Villa-Lobos.

PRISCILA FREIRE, piano



Bacharel em Piano pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru (USC), Mestre em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Doutoranda em Execução Musical pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Teve seus estudos orientados por Rosa Maria Tolón, Mauricy Martin e Eduardo Garcia. Participou de festivais e masterclasses no Brasil e exterior, com pianistas
consagrados, tais como: Angel Soler (Espanha), Cecílio Tieles (Cuba), Alexander Shtarkman (Rússia), Solomon Mikowsky (EUA), Luís Carlos de Moura Castro (Brasil), Mauricy Martin (Brasil), Ancuza Aprodu (França), Sônia Muniz (Brasil), Gilberto Tinetti (Brasil), Paul Rutman (EUA) Viviane Taliberti (Brasil), Flavio Augusto (Brasil) e Luis Senise (Brasil).

Dentre os prêmios obtidos em concursos dos quais participou, destacam-se: Concurso Latino-Americano Rosa Mística / Curitiba - PR (1999) , Concurso Internacional de Piano Cláudio Arrau / Quilpué - Chile (2001) e Concurso Jovens Talentos da Música/ São Paulo - SP (2007). Foi professora do Curso de Graduação em Música da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e idealizadora / organizadora do evento de alcance nacional Festival de Piano de Maringá. Como recitalista, tem se apresentado em salas de concerto de diversas cidades brasileiras e estrangeiras e por sua atuação tem recebido críticas elogiosas de pianistas de renome nacional e internacional. Como camerista, mantém duo com o pianista Eduardo Conde Garcia, com quem gravou um CD dedicado ao repertório estrangeiro a 2 pianos.

Desde 2009, é professora de Piano (coletivo e individual) dos cursos de graduação e extensão da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

EDUARDO GARCIA, piano

EDUARDO GARCIA




Eduardo Conde Garcia é Bacharel em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Mestre em Música pela Hartt School of Music da University of Hartford (Connecticut EUA) e Doutor em Música pela University of Arizona (Arizona EUA). No Brasil, estudou sob a tutela de Daisy de Luca e Yara Bernette. Enquanto esteve nos Estados Unidos, lapidou sua técnica e interpretação com Luiz de Moura Castro, Paul Rutman, Nohema Fernández e Nicholas Zumbro. Participou de masterclasses com Thomas Schumacker (Eastmann School of Music), Ann Schein (Peabody Conservatory), Nina Svetlanova (Manhattan School of Music) e Jerome Lowenthal (The Juilliard School), entre outros. Entre os prêmios obtidos em concursos dos quais participou, destacam-se: 1º lugar no II Concurso Artlivre de Piano (em São Paulo/SP) em 1988, prêmio de reconhecimento pela sua participação no concurso Artists International (em Nova Iorque/ EUA) em 2000, 2º lugar no Concurso Público para professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), 1º lugar no Processo Seletivo para professor da UNICAMP, em 2004, e 1º lugar na Seleção Pública para professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), nesse mesmo ano. Como solista, apresentou-se em cidades do Brasil, México e Estados Unidos. Lecionou piano na Tabor Arts Center em Branford (CT - EUA) de 1996 a 1999 e na University of Arizona como Teaching Assistant de 2000 a 2002. Em 2004, ministrou aulas de piano e pedagogia pianística nos Seminários Internacionais da Universidade Federal da Bahia. Em 2005, foi professor de piano do VII Festival Eleazar de Carvalho em Fortaleza, CE. Atualmente, é professor de piano e música de câmera da Universidade Federal da Bahia e professor credenciado à pós-graduação da UNICAMP.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Maestro e Solista do Próximo Concerto de 18 de agosto de 2010

Daniel Nery é Bacharel em Composição e Regência pela UNESP - Universidade Estadual Paulista - e Mestre em Música pela mesma instituição. Têm na sua formação, os seguintes nomes da regência orquestral e coral: Kurt Masur (Alemanha), Johannes Schlaefli (Suíça) e Osvaldo Ferreira (Portugal), (Festivais de Música), Abel Rocha, Vitor Gabriel e Samuel Kerr. Desde 2005 é discípulo do maestro Roberto Tibiriçá e juntamente com ele e outros colegas, em 2008 lançou o livro “O Regente sem Orquestra”, pela Editora Algol, o único livro de exercícios editado no país para a formação de regentes. Trabalhou entre 1999 e 2009 como regente do Coral Masculino Cantores de Atibaia/SP, Banda Sinfônica Primeiro Movimento e Orquestra Sinfônica Jovem de Atibaia. Nery também tem participado de diversos congressos e simpósios acadêmicos e tem artigos publicados pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Música, (ANPPOM). Em 2010 inicia na Orquestra Sinfônica de Sergipe como regente assistente do maestro Guilherme Mannis. No mesmo ano, obteve o segundo prêmio no I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes promovido pela Orquestra Sinfônica de Campinas.


Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). É Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006, criando com o grupo projetos como as Temporadas Anuais de Concertos, Formação de Plateias, Séries de Concertos “Orquestra na Estrada” e “Música nas Igrejas”, auxiliou a Secult a realizar a Turnê Brasil 2009, a gravação do Cd “Cinquentenário Villa-Lobos”, entre outros. Premiado em diversos concursos, esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Amazonas Filarmônica, Orquestra de Câmara do Amazonas, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Ribeirão Preto, Filarmônica do Espírito Santo e Petrobras Sinfônica; sua experiência internacional inclui a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez,no México; a Sinfonica Nacional da Bolivia e a World Youth Orchestra, na Italia. Teve como professores o maestro John Neschling e participou de cursos com Kurt Masur, Jorma Panula e, recentemente, Isaac Karabtchevsky.



 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

HELDER TREFZGER, regente convidado


Maestro Titular da Orquestra Filarmônica do Estado do Espírito Santo desde 1992, é Bacharel em Música-Regência, tendo iniciado seu curso na UnB – Universidade de Brasília – e concluído na UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Teve como principais professores o maestro e compositor Cláudio Santoro, além dos maestros David Machado e Roberto Duarte. Em 1990 ganhou uma bolsa de estudos para participar do curso “The Moscow Conservatory in América”, realizado na Rutger’s University (New Brunswick – NJ), tendo estudado com diversos professores do Conservatório de Moscou, dentre eles, Igor Beszrodny (Diretor Musical da Moscow Chamber Orchestra) e Pavel Kogan (Diretor Musical da Moscow State Symphonic Orchestra), também violinista, filho do célebre Leonid Kogan. Em 1991, com a obtenção de outra bolsa de estudos, foi para a Itália estudar com o Maestro Francesco La Vecchia, no Festival de Anzio.

No Brasil participou de diversos seminários, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Poços de Caldas e Ouro Preto. Já dirigiu como convidado algumas das principais orquestras brasileiras, como a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dentre outras, além da Orquestra Artave (Portugal), New World Young Orchestra (Brasil, Itália e Bulgária) e a Orquestra Sinfônica de Bourgas (Bulgária). Realizou ainda um concerto na cidade do Porto (Portugal) além de duas apresentações à frente da Orchestra Sinfonica di Roma, no Auditório della Conciliazione (Vaticano). Durante anos dirigiu os trabalhos da Orquestra Infantil do CMI (Centro de Musicalização Infantil) e da Orquestra Jovem do Curso de Formação Musical da EMUFMG (Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais), tendo recebido Voto de Louvor por esse trabalho.

No princípio do seu aprendizado estudou trompete, clarinete e saxofone. Paralelamente iniciou o estudo da viola e do violino. É detentor do 1º. Prêmio do Concurso Jovens Solistas da Orquestra da EMUFMG, do ano de 1998. Seus principais professores de violino foram Alberto Jaffé, Edson Queiroz de Andrade, Nicolas Merat, Marco Antônio Lavigne e Max Teppich. Além disso, participou de seminários ministrados por Paulo Bosísio. Atuou em diversas orquestras e conjuntos, inclusive como solista. Ainda como violinista, participou por dois anos do Quarteto de Cordas da EMUFMG, sob a orientação do Professor Dr. Edson Queiroz de Andrade, tendo se apresentado em diversos espaços de Belo Horizonte, interior de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (Sala Cecília Meireles – Bienal de Música Contemporânea).

Gravou, com a OFES - Orquestra Filarmônica do Estado do Espírito Santo, a trilha sonora do filme Lamarca, de Sérgio Rezende, música de David Tygel. Gravou também o CD Melodiário, com músicas do compositor Jaceguay Lins e as trilhas sonoras dos curtas “Portinholas” (que recebeu vários prêmios, inclusive o de melhor música) e “Zen ou Não Zen, eis a Questão” (apresentado no Vitória Cine Vídeo em novembro de 2004).

De suas apresentações, destacam-se a Nona Sinfonia, de Beethoven, no Palácio das Artes, O Messias, de Handel, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o Ciclo Beethoven, em Vitória, além dos concertos realizados com a OFES no Teatro Carlos Gomes.
Desde que assumiu a Filarmônica do Estado do Espírito Santo, vem realizando extensa programação, que inclui as Séries Concertos Sinfônicos, Concertos Didáticos, Concertos Populares (A Orquestra nas Escolas, que já levou a música de concerto a mais de 40 mil crianças), além de vários concertos pelo interior do Estado do Espírito Santo. Essa iniciativa, de levar a orquestra aos mais diferentes locais, como praças, escolas, ginásios, igrejas, centros comunitários, dentre outros, procurando sempre mostrar a música de uma maneira simples e agradável, é uma de suas marcas.

Dentre as manifestações de reconhecimento do seu trabalho, destacam-se o Título de Cidadão Vitoriense, outorgado pela Câmara Municipal de Vitória em 2001 e o Título de Cidadão Espírito-Santense, concedido pela Assembléia Legislativa em 2004.
É membro da ACADEMIA DE LETRAS E MÚSICA DO BRASIL – ALMUB, onde ocupa a cadeira de número 10, com a patronímica de Carlos Gomes.
Atualmente é mestrando em Práticas Interpretativas – Regência, na UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Helder Trefzger será o maestro convidado para a Série de Concertos na Catedral Metropolitana de Aracaju.
07 de agosto, 18h. Entrada Franca
Pç. Olímpio Campos s/n, Centro
 
http://www.sinfonicasergipe.blogspot.com/ e acesse a programação completa!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SUSAN RABELO, violino


Potiguar da cidade de Natal, iniciou em Aracaju (SE) seus estudos musicais com o seu pai, Professor Rabelo, aos 8 anos de idade no Conservatório de Música de Sergipe. Concluiu o curso básico e técnico em violino no ano de 2000. Adquiriu experiência com Orquestra Jovem e Profissional - ORSSE a partir do ano de 2003. Participou de Masterclasses com vários intérpretes violinistas nacionais e internacionais trazidos pela ORSSE desde 2007 tais como Emanuelle Baldini, Theodoro Salles, Ronedilk Dantas, Ana Guitã, Roberta Arruda, Yerko Tabilo e Daniel Guedes. É violinista da Orquestra Sinfônica de Sergipe há 6 anos e ocupa a posição de concertino desde 2008.

Susye Saminez, violino

Natural de Campina Grande- Paraíba, Susye iniciou seus estudos musicais na Escola de Música de Brasília tendo seu primeiro contato com o violino através das professoras Liliana Gayoso e Simone Mesquita Obando. Mais tarde sob a orientação da professora Clinaura Macedo ingressou na Universidade de Brasília no curso de Música bacharelado onde estudou com a professora Ludmila Vinecka (Quarteto de Brasília) e Daniel Guedes (RJ). Na Universidade de Brasília participou da orquestra de cordas do departamento de Música sob a orientação da professora Glêsse Collet (Quarteto de Brasília). Junto a este grupo realizou diversas apresentações na cidade e em outras cidades do Brasil como Goiânia, Ouro Preto, Itajaí (festival de orquestras de cordas) e Juiz de Fora (festival de música colonial e antiga).

JAIR MACIEL, contrabaixo

Iniciou seus estudos de música no Centro Cultura Musical de Campos (CCMC), em Campos dos Goytacazes/RJ, tendo sido aluno do contrabaixista Eduardo Vila Maior, passando, em seguida, pelo professor Valdir Claudino. Graduou-se bacharel em contrabaixo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) sob a orientação do professor Antônio Arzolla. Foi chefe de naipe de contrabaixos na Orquestra Sinfônica Infanto Juvenil de Campos, Orquestra Sinfônica da UNIRIO, Camerata David Machado, Academia Petrobrás Sinfônica e Rio Camerata. integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem (OSB Jovem) e participou de concertos junto a Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) incluindo a gravação de 03 cds, sendo regido por nomes como Roberto Minczuk, Mosh Atzmon, Kurt Masur, Shlomo Mintz, Jay Dean, Guilherme Bernstein, Ricardo Rocha e Ligia Amadio. Atuou como professor de contrabaixo do CCMC e do Projeto Orquestra Mirim Armando Prazeres, e monitor da classe de contrabaixos da UNIRIO. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da UNIRIO, executando junto a Orquestra Sinfônica da UNIRIO, como premiação, o Concerto para contrabaixo n.2 em Si m, de G. Bottesini. Foi finalista do Concurso de cordas Paulo Bosísio. O repertório apreciado para formação de câmara são repertórios que envolvam o duo de contrabaixo e piano, destacando seu concerto de formatura, com a execução, dentre outras peças, da transcrição da Sonata de violino de César Franck. Aprecia bastante também a formação de quinteto de cordas, com destaque para “A Truta”, de Schubert. Atualmente é chefe de naipe dos contrabaixos da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), sob a regência do maestro Guilherme Mannis.

THIAGO SALVINO

Pernambucano de Recife, iniciou seus estudos musicais aos sete anos de idade, no Projeto Suzuki, implantado pelo CPM na comunidade do Alto do Céu, em 1994. Em agosto de 1995, decidiu-se pelo violoncelo, sob orientação do Professor Nivaldo Junior e dos monitores Nilson e Nilzeth Galvão. Durante todo o curso realizou trabalhos com grupos de Câmara e também prática de orquestra. Foi contrabaixista do mesmo projeto (2001). Em 2004 participou do curso Técnico do CPM em Recife. Dentre seus professores em masterclasses, destacam-se: Takeshi Kobayashi (Japão), Celso López (Chile), Shinobu Saito (São Paulo), Leonardo Autino (USA – BRASIL) Kirill Gogatyrev (RUSSÍA). Participou de inúmeras edições do Festival Eleazar de Carvalho (Fortaleza). Foi destaque em concursos de cordas e hoje atualmente é violoncelista da Orquestra sinfônica de Sergipe.

TARCISIO RODRIGUES, violino

Nasceu na cidade de Manhuaçu interior de Minas Gerais, mas logo nos primeiros anos de vida veio com a família morar em Paulo Afonso(Ba), onde iniciou seus estudos de teoria musical em escolinhas de música da igreja Congregação Cristã no Brasil com os professores Fernando Borges e Flávio Bacic (licenciado pela UFPE). As primeiras aulas com violinos foi com o prof. Givaldo Teixeira e pela falta de professores no ensino de novas técnicas do instrumento adquiriu uma fita de áudio com aulas do violinista da OSESP David Graton. Obteve aulas com outros professores licenciados pela UFBA e UFPE e aulas particulares de professores do Conservatório de Música de Sergipe. Recebeu acompanhamento da ex-Spalla da ORSSE, Ana Ghitã (Romênia) e com isso foi aprovado na audição da Orquestra Sinfônica de Sergipe em Agosto de 2007. Foi aluno do prof. Geter Migliatti que lhe trouxe mais experiência no técnica de execução de repertórios. Atualmente faz o curso de licenciatura em música da UFS, onde participou como Spalla no início do projeto da OSUFS, conseguindo assim resultados satisfatórios até o momento em sua carreira, principalmente em fazer parte de uma grande orquestra como a Sinfônica de Sergipe.

sábado, 17 de julho de 2010

Maestro Roberto Tibiriçá

Um dos mais importantes maestros brasileiros da atualidade. Tibiriçá foi discípulo do Maestro Eleazar de Carvalho e venceu por duas vezes o Concurso para Jovens Regentes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Passou assim a ser seu principal Regente Convidado por quase 18 anos, até sua vinda para o Rio de Janeiro, em 1994, como Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Esteve ainda em Lisboa, Portugal, entre 1984-1985, como Regente Assistente do Teatro Nacional de São Carlos. Recebeu do Governo do Estado do Rio de Janeiro o “Prêmio Estácio de Sá” pelo seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Desde sua época como Diretor Artístico da OSB, tem se dedicado à música brasileira, mas, foi com sua entrada em 2000 na Orquestra Petrobrás Pró Música, que seu trabalho em prol de nossa música mais se destacou com concertos programados apenas com obras dos compositores nacionais contemporâneos. Foi ainda Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP) e da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP). Atualmente é Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Mt. Roberto Tibiriçá e o pianista Gilberto Tinetti são os convidados para estreia da série "Maestros Convidados" com a Orquestra Sinfônica de Sergipe nesta quinta-feira, 22 de julho de 2010, 20h30.
Entrada: R$10 e R$5
Teatro Tobias Barreto
Av. Tancredo Neves, 2209
79 3179 1491

Pianista Gilberto Tinetti


O nome de Gilberto Tinetti ocupa lugar de especial destaque no panorama musical brasileiro: pianista de grande personalidade e reconhecidos méritos, sua carreira multifacetada vem se desenvolvendo através de mais de quatro décadas de trabalho intenso e continuado. Nasceu em 1932, em São Paulo, onde iniciou seus estudos com a professora Josephina De Felice, passando a seguir a ser aluno do Prof.Hans Bruch. Mais tarde, já em Paris, estudou com Magdalena Tagliaferro e na Alemanha, com Friedrich Wührer. Frequentou os cursos de interpretação de Alfred Cortot.
Em 1959, venceu o Concurso da Academia Internacional de Verão do Mozarteum de Salzburgo, Áustria. Desde então, tem se apresentado em vários países da Europa, América Latina e Estados Unidos. Realizou a primeira audição em Paris, do Concerto no.4 para piano e orquestra de Villa-Lobos (1970) e foi convidado para júri do Concurso de Música do Canadá (1977 e 1987).
No Brasil, apresenta-se regularmente como solista das principais orquestras, como recitalista e em concertos de música de câmara, tendo sido considerado pela crítica como um dos melhores cameristas brasileiros.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PIANO BRASIL VI - MIGUEL PROENÇA















Atingindo a marca de mais de 100 concertos em cerca de 70 cidades, o Piano Brasil vem registrando bons índices de aceitação por parte do público e da crítica, levando as obras do repertório pianístico brasileiro e internacional a cidades que dificilmente recebem concertos deste nível. Com patrocínio do Sesi Nacional, CEEE e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, o projeto iniciou em 2005, quando esteve em 13 cidades com Miguel Proença fazendo os recitais de lançamento da coletânea Piano Brasileiro, editada pela Gravadora Biscoito Fino.
Em 2010, acontecerão recitais em Aracaju (Sergipe), Salvador (Bahia), Belém (Pará), Manaus (Amazonas), Natal (Rio Grande do Norte), Recife (Pernambuco), Juiz de Fora, Uberaba e Uberlândia (Minas Gerais), Salto, Jundiaí e Tatuí (São Paulo), Curitiba e Maringá (Paraná), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Cordeiro (Rio de Janeiro) e Goiânia (Goiás).

Pianista de renome internacional, natural de Quaraí, Rio Grande do Sul, e radicado no Rio de Janeiro, Miguel Proença é um artista em permanente evidência no meio musical brasileiro. A sua celebridade como instrumentista vem sendo saudada eloqüentemente, nos últimos 40 anos, por críticos nacionais e estrangeiros. Já atuou em todos os Estados brasileiros e diversos países da Europa, Ásia e Américas, como camerista e solista. Como camerista fez duos com Salvatore Accardo, Jean-Pierre Rampal, Leonard Rose, Paul Tortelier, Arto Noras, Janos Starker, entre outros.
Lançou inúmeros CDs de repertório internacional pelo Selo Vox Classics, Alemanha, com Sonatas de Schubert e Chopin e pelo Selo M.A Music International, o CD Brazilian Impressions.
Exerceu cargos de Diretor da Sala Cecília Meireles, Diretor da Escola de Música Villa-Lobos e Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Recebeu em 1991, a Comenda da Ordem do Rio Branco no grau de Comendador por suas atividades no cenário musical brasileiro.
Em 1989 e 1999, foi escolhido pela APCA (Associação dos Críticos de Arte de São Paulo), como Melhor Pianista do Ano. No ano de 2001, foi premiado com o 1º Troféu Negrinho do Pastoreio, na categoria Música Erudita, oferecido pela AGM, Associação Municipalista do Rio Grande do Sul.
Participou como jurado em vários concursos internacionais tais como Gina Bachauer em Salt Lake City, Piano Wold Master (Paris), Senigaglia (Itália) , José Iturby (Espanha) , 5th International Tchaikovsky Competition em Tóquio (Japão); Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa, (Portugal) e do XLVII Concurso Internacional de Piano – Premio Jaén, Espanha.
Foi diretor artístico do Teatro do SESI-RS, durante dez anos.
Exerceu de 1997 a 2002, o cargo de professor convidado da Universidade de Música de Karlsruhe, Alemanha.
Doutor em Música pela Escola Superior de Música de Hannover, faz parte do corpo docente do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,UERJ.
Em 2003, 2004 e 2005 realizou inúmeros recitais na Europa e no Japão.
Em abril de 2005 lançou a coletânea Piano Brasil pela gravadora Biscoito Fino, inaugurando o Selo Biscoito Clássico. Considerada pela UNESCO “patrimônio da música brasileira”, a Coletânea Piano Brasil teve, em sua primeira fase, tournée de lançamento em treze cidades brasileiras com excelente repercussão de público e crítica.
De março a setembro de 2006, iniciou a segunda fase da tournée, denominada PIANO BRASIL II, que passou por 15 cidades brasileiras. Neste mesmo ano, juntamente com a atriz e cantora Bibi Ferreira, lançou o disco “Tango”, pelo Selo Biscoito Fino –, escolhido como “Melhor Disco de Língua Estrangeira”, no Prêmio TIM de Música Brasileira. Recebeu o Prêmio Líderes e Vencedores, da Assembléia Legislativa do RS, e o Prêmio Destaque Gaúcho, conferido pelo Programa Destaque Gaúcho.
Em 2007, a Turnê Piano Brasil obteve o mesmo sucesso.
No ano de 2008, Miguel Proença realizou o Piano Brasil IV, percorrendo mais de 30 cidades no Brasil e a turnê internacional, Piano Brazil in the World, iniciada com uma apresentação no Carnegie Hall, em New York além da participação em diversos Festivais na Itália, França, Espanha , Macedônia.
Em 2009 continuou com sucesso a Turnê Piano Brasil V, além de master classes e Festivais na Europa.
Miguel Proença é um artista Steinway e figura no “Wall of Fame“ da Steinway&Sons em Hamburgo, Alemanha , juntamente com os maiores pianistas de todos os tempos.



SERVIÇO

Piano Brasil, com Miguel Proença

Quando: 16 de julho (domingo), às 20h

Onde: teatro Tobias Barreto
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia), à venda na bilheteria do teatro

Informações: 3179-1496

domingo, 27 de junho de 2010

DIMITRI CERVO, compositor e pianista

Cervo, aos 14 anos apresentava suas primeiras composições em público. Finalizou sua graduação em piano em 1990 (UFRGS), com Dirce Knijnik, e em 1991 realizou, com bolsa do Instituto Ítalo-Americano de Roma, os cursos de composição (com Franco Donatoni) e música para cinema (com Ennio Morricone), na Accademia Chigiana de Siena, Itália. De volta ao Brasil realizou diversos recitais com sua música de câmara e prosseguiu seus estudos musicais em Salvador (UFBA), entre 1992 e 1994, sendo bolsista da CAPES. A vivência destes anos em Salvador, em especial o contato com a percussão afro brasileira e os rituais de candomblé, influenciou a rítmica aditiva de sua música. Entre 1996 e 1998 viveu em Seattle, EUA, onde seu contato com o Minimalismo americano se intensificou.

A partir de 1997 começou a desenvolver uma estética pessoal, fundindo elementos da música brasileira com aspectos do Minimalismo. Nos 10 anos seguintes criou um conjunto de obras para diversas forças instrumentais, a Série Brasil 2000, que já receberam centenas de execuções no Brasil e em países como Estados Unidos, Paraguai, Argentina, França e Alemanha. Atualmente sua estética tem se expandido, mantendo elementos já solidificados e abrindo-se para novos desenvolvimentos, como revela a nova Série Brasil 2010, que será composta por diversos concertos para instrumentos solistas e orquestra de cordas, de câmara e sinfônica. Sua discografia inclui um CD individual, Toronubá, pelo qual recebeu dois Prêmios Açorianos, de melhor CD e melhor compositor erudito, além de obras gravadas em diversos CDs de outros grupos e artistas. Começou a destacar-se nacionalmente em 1995, quando sua obra Abertura e Toccata recebeu o primeiro prêmio no Concurso de Obras Orquestrais do XV Festival de Londrina, tendo sido executada por cinco orquestra brasileiras.

Realizou seus estudos musicais de piano, composição e regência nas cidades de Porto Alegre, Siena, Salvador e Seattle. Em Salvador estreou ao piano a sua Passacaglia Fantasia para piano e orquestra. Em Seattle (EUA), assinou contrato com a Freehand tornando-se um dos pioneiros na publicação de partituras em formato digital na Web. Sua Pequena Suíte Brasileira recebeu o prêmio do júri e do público no V Aliénor Compositon Competition, tendo sido gravada e editada nos EUA. Em 2006 foi o compositor homenageado do 13º. Concurso de Piano do Conservatório de Ituiutaba-MG. Em 2007 suas obras Brasil 2000 e Canauê receberam estréias européias, em Paris e Aveiro. Em 2009 foi contemplado com a Bolsa Funarte de Criação Artística - Categoria Música Erudita, para a criação das primeiras obras da Série Brasil 2010, Concerto para duas Flautas e Orquestra de Cordas e Concerto para Violão e Orquestra de Câmara, tendo regido a estréia das obras no StudioClio.

Em maio de 2009 executou ao piano, com a Sinfônica de Sergipe, sua obra Toronubá, no Teatro Guaíra de Curitiba. Daquela cidade, a Sinfônica seguiu sua tournée nacional, apresentando Toronubá nas principais salas de concerto brasileiras. Assinou a trilha sonora do curta metragem Mapa-Múndi, premiado no 37º Festival de Cinema de Gramado. Em 2010 terá duas obras apresentadas no importante Festival de Campos do Jordão, a estreia mundial da Toccata Amazônica (versão orquestral) e Toronubá. Como compositor tem se apresentado ao piano com diversos grupos camerísticos e orquestras. Suas suas obras têm sido executadas por diversas orquestras, solistas e regentes, tendo sido apresentadas em todos os estados brasileiros, e em países como Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Costa Rica, Portugal, França, Alemanha, Bulgária, Grécia, Suíça, Noruega, Israel, Sérvia e também na Ásia.

DANIEL GUEDES, violinista

“Guedes não é um simples virtuose: é um músico de técnica brilhante, mas acima de tudo um artista excepcional. Em todo o decorrer do concerto a alma pulsava nas cordas do violino.”
O Globo

Reconhecido pela crítica especializada com um dos mais expressivos artistas de sua geração, Daniel Guedes estudou em Londres com Detlef Hahn na Guildhall School of Music, e em Nova York com Pinchas Zukerman e Patinka Kopek na Manhattan School. Venceu os concursos Jovens Concertistas Brasileiros, Bergen Philharmonic e Waldo Mayo Memorial Award, estreando no Carnegie Hall com o concerto n° 1 de Max Bruch.

Apresenta-se como solista junto às principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra e Noruega, tendo atuado sob a regência de Pinchas Zukerman, Isaac Karabtchevsky, Irwin Hoffman, Roberto Tibiriçá e Roberto Minczuk entre outros.

Gravou com a OSB o concertino de Guerra-Peixe e o concerto de Henrique Oswald. Lançou o CD Impressões Brasileiras, com obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes e Alceo Bocchino, e em 2007 gravou as sonatas de Beethoven para violino e piano com o pianista israelense Ilan Rechtman pelo selo Well Tempered Productions.

Daniel Guedes é professor do Conservatório Brasileiro de Música, do Instituto Baccarelli e leciona também nos festivais de Campos do Jordão e Santa Catarina. Como regente, atuou frente à Orquestra do Conservatório Brasileiro de Música, da Universidade de Brasília, Sinfônica da Bahia, de Campinas e OSUSP.

Daniel Guedes participa pela quarta vez consecutiva desses dois concertos com a ORSSE. Em 2009, ele deu declarou: “Eu e o maestro Guilherme Mannis já somos parceiros, além de tocarmos juntos aqui, tocamos em várias outras orquestras, como no Amazonas e Espírito Santo, por exemplo. Mas aqui, em Aracaju, tem um calor especial, pois cada vez que eu toco com a ORSSE, eu percebo a evolução da orquestra e percebo que o nível musical está aumentando cada vez mais. Por isso, para mim é sempre uma alegria muito grande participar de concertos com a Sinfônica de Sergipe”.



visite o website de Daniel Guedes

domingo, 6 de junho de 2010

Nelson Freire, mineiro e pianista - Receita de Sucesso!


Nascido em 1944, na cidade mineira de Boa Esperança, desde menino mostrou excepcional talento para a música e para o piano. Em sua estréia na Academia de Música de Viena, aos 15 anos de idade, Nelson Freire interpretou a Sonata em Fá sustenido menor, de Brahms, e impressionou profundamente os professores e alunos daquela instituição. A carreira internacional do artista teve início em 1959, com recitais e concertos nas cidades mais importantes da Europa, dos Estados Unidos, das Américas Central e do Sul, do Japão e de Israel. Em 1964, foi o vencedor do Concurso Internacional Vianna da Motta, em Portugal, e conquistou a Medalha Dinu Lipatti, que lhe foi conferida pelo certame inglês de mesmo nome. Ao longo de mais de cinco décadas de dedicação à música, o pianista tocou com inúmeros regentes ilustres, como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Valery Gergiev, Hans Graf, Eugen Jochum, Fabio Luisi, Lorin Maazel, Rafael Kubelik, Kurt Masur, Rudolf Kempe, John Nelson, Vaclav Neumann, Seiji Ozawa, Michel Plasson, André Previn, Gennady Rozhdestvensky, David Zinman e Hugh Wolff. Dentre as orquestras com as quais já colaborou, destacam-se as Filarmônicas de Berlim, Munique e Roterdã, as Sinfônicas de Viena e Londres, as Orquestras do Concertgebouw de Amsterdã e do Tonhalle de Zurique, a Bayerische Rundfunk, a Gewandhaus de Leipzig, a Royal Philharmonic Orchestra de Londres, a Orchestre National de France, a Orchestre de Paris, a Orquestra da Radio France, as Orquestras de Monte Carlo e da Suisse Romande, a Filarmônica Checa, a Sinfônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel e a Tóquio NHK. Na América do Norte, tocou ao lado das Orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova Iorque e Filadélfia.

SERVIÇO

Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2010
Teatro Tobias Barreto
Guilherme Mannis, regente
Nelson Freire, piano
Sábado, 12 de junho de 2010, 20h30
Ingressos: R$10 (inteira), R$5 (meia)
Realização: Secretaria de Estado da Cultura/Governo de Sergipe
Patrocínio: Instituto Banese
Informações e cortesias: (79) 3179-1491
Programa:
Robert SCHUMANN
Abertura Manfred, Op.115
Concerto para piano e orquestra em Lá menor, Op.54
Sinfonia n°1, Op. 38 - Primavera
 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Luiz Carlos Júnior



Iniciou seus estudos musicais aos 8 anos na Orquestra Lira Ceciliana da cidade de Prados (MG). Aos 12 anos iniciou seus estudos de trompa com o professor Thomas Hansen (PR). Estudou no conservatório Padre José Maurício com Sergio Gomes e Shara Hamez pelo curso de graduação da UEMG. Na UFMG estudou com Marcos Aubliker onde formou-se Bacharel em trompa. Participou de vários festivais tais como: Música nas Montanhas, Semana da Música, Festival de Inverno de Prados, entre outros, participou de vários  Masterclasses  com Will Sander, Luiz Garcia e outros professores. Mario Rocha, Philip Doyle e vários outros passaram experiências valiosas para sua formação como trompista.Tocou em diversos grupos profissionais camerísticos e sinfônicos  como solista. Em 2008, foi chefe de naipe da ORSSE e atualmente é trompa cossolista.

Keyla Santiago

Seu primeiro contato com a trompa foi na Banda Marcial do Guará, porem seus estudos foram iniciados em 1998 na Escola de Musica de Brasília tendo como seu primeiro professor Nivaldo Reis. Em 1999 ingressa na Universidade de Brasília tomando parte na classe de Bohumil Med (Tcheco-eslováquia) concluindo assim em 2003 o Bachalerado em Trompa. No período de 2000 a 2002 compôs a orquestra sinfônica de Ceilândia como trompa principal sob a regência da maestrina Elena Herrera (Cuba). Em 2003 participou das orquestras Sinfônica Brasileira Jovem e da Petrobras (como terceira trompa) tendo como professor Philip Doyle (Inglaterra). Em 2006 ministrou aulas de trompa na Escola de Musica de Brasília e estudou com Stanislav Schutlz (Tcheco-eslováquia). Participa ativamente dos principais festivais de musica do Brasil desde 1998 tendo professores como Soren Hermanson (Suécia), Will Sanders (Alemanha), Fernando Chiappero (Argentina), Manolo Peres (Espanha), Luiz Garcia (Brasil), Erick Ruskle, (USA), Zezinho (SP), Samuel Hatzen (SP), Charles Kavalovisky (USA), etc. Em 2005 (como trompa principal), e desde 2007 compõe a Orquestra Sinfônica de Sergipe.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

JÔNATAS MATHIAS, tenor (Mensageiro)



Natural de Aracaju-SE, iniciou suas atividades de canto no Madrigal Polifônico com Joel Magalhães e seus estudos de canto lírico no Conservatório de Música de Sergipe com o Prof. Ezequiel Oliveira, em 2006 foi um dos 10 cantores selecionados nacionalmente para participar do Festival Maranhense de Canto Lírico. Como solista destacam-se participações com a Orquestra Sinfônica de Sergipe no Concerto da Marinha em 2006, no Concerto Natalino em 2007 e no Magnificat de Vivaldi em 2009. Tem participado de Master Class com nomes como Sebastião Teixeira e Francisco Bento. Atualmente está cursando graduação em Canto na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e está sob a orientação do barítono Carlos Rodriguez.

LIRA SANCRISTOVENSE, banda convidada da ópera Aida


Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município de São Cristóvão, a Lira Sancristovense João Batista Prado, mais conhecida como filarmônica. Pela preservação da memória cultural de São Cristóvão, é um grupo de extrema importância para as tradições do Município. A Lira Sancristovense foi criada em 1990 na gestão do então prefeito Lauro Rocha de Andrade, com o objetivo de formar jovens músicos, dando-lhes a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho como músicos profissionais. Com títulos importantes “2º lugar no concurso estadual realizado pela Fundação Banco do Brasil, ficou em 1º lugar no campeonato nacional de bandas e fanfarras e obteve outros dois títulos ficando assim em 1º lugar no concurso realizado pela federação estadual de bandas e fanfarras na categoria de bandas de concerto” alavancando assim a um patamar visivelmente maior o nome da nossa querida cidade.

GUILHERME MANNIS, diretor artístico e regente titular


Bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). É Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006, criando com o grupo projetos como as Temporadas Anuais de Concertos, Formação de Plateias, Concertos nos Interiores, Turnê Brasil, Gravações de Música Brasileira, entre outros. Premiado em diversos concursos, esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Amazonas Filarmônica, Orquestra de Câmara do Amazonas, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Ribeirão Preto, Filarmônica do Espírito Santo e Petrobras Sinfônica; no México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. Teve como principal professor o maestro John Neschling e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula.
Foi vencedor do I Concurso Jovens Regentes e Solistas (São Paulo, 2002), realizado pela Fundação Eleazar de Carvalho associada à Orquestra da Rádio e Televisão Cultura (Sinfonia Cultura), comandando o grupo em concerto prêmio. Participou de diversos festivais com notável atuação, entre os quais se destacam as performances desenvolvidas em Campos do Jordão sob a orientação dos maestros John Neschling e Kurt Masur, e Instrumenta, no México, sob orientação de Jorma Panula.
Como diretor artístico da Sinfônica de Sergipe, Guilherme Mannis vem desenvolvendo reconhecido projeto de inserção da orquestra no cenário artístico nacional. Entre suas conquistas destacam-se a Turnê Brasil, que compreendeu as cidades de Curitiba (Teatro Guaíra), Rio de Janeiro (Sala Cecília Meirelles), Brasília (Teatro Nacional Cláudio Santoro) e São Paulo (Sala São Paulo) com sucesso de público e crítica, a gravação de música brasileira (Suítes para orquestra de câmara e Bachianas Brasileiras nº3, de Villa-Lobos), as Temporadas Anuais de Concerto com a presença de artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Eduardo Monteiro, Nelson Freire, Emmanuele Baldini, Wagner Tiso, Amaral Vieira, entre outros, o desenvolvimento de concertos pelo interior do estado e a popularização do acesso ao grupo.
Guilherme Mannis foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e apresentador do programa Sala de Concerto, dedicado à difusão da música sinfônica em Sergipe, entre 2007 e 2008.
Em 2010, Guilherme Mannis tem compromissos com a Sinfônica da Bahia, Sinfônica Nacional de La Paz, Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra de Câmara do Amazonas, Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Filarmônica do Espírito Santo, entre outras.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

CORO DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE


O Coro Sinfônico da ORSSE foi criado por iniciativa do pianista e regente Daniel Freire. Composto por amadores com proficiência em canto, o Coro tem como objetivo principal o de participar dos concertos das Temporadas da ORSSE que incluam obras para coro e orquestra. Para os participantes, o coro tem ainda função didática e pedagógica: através do aprendizado das obras propostas, são transmitidos aos coralistas conceitos de musicalização, técnica vocal, interpretação musical e fisiologia da voz, entre outros. Atualmente, o barítono Ezequiel Oliveira é o preparador vocal do Coro da ORSSE.

Em 30 de novembro de 2005 o Coro Sinfônico fez sua estreia nos palcos sergipanos executando a parte coral da Nona Sinfonia de Beethoven com êxito, e desde então tem participado regularmente na programação da ORSSE, apresentando peças como a Missa da Coroação, de Mozart, Missa de Santa Cecília, do Padre José Maurício Nunes Garcia, a Fantasia Coral de Beethoven, Nänie de Brahms, e Les Miserables, de C. Schonberg. Ao longo desses anos muitas foram as apresentações e concertos realizados na capital e no interior do estado.

Para 2010 o coro almeja novas conquistas, com a realização da ópera Aida, de Giuseppe Verdi, junto a nomes renomados do cenário operístico nacional.