Nascido em São Paulo, Marcelo de Jesus graduou-se em composição e regência, e piano pela UNESP. Estudou regência com os maestros Juan Serrano, Lutero Rodrigues, Ronaldo Bologna,e posteriormente com Karl Martin; composição com H. J. Kollrëuter e Edmundo Villani; piano com Pietro Maranca, Homero Magalhães e na Itália com Carmella Pistillo (Academia Santa Cecília-Roma).
De 1995 a 2000, atuou frequentemente como pianista na série Vesperais Líricas e como maestro interno nas produções operísticas no Teatro Municipal de São Paulo. Em 1998, foi recitalista ao piano na sala de concertos da embaixada brasileira em Roma.
Trabalhou como pianista e maestro assistente dos maestros Luiz Fernando Malheiro, Isaac Karabtchevsky, Karl Martin, Siegfried Köhler, Sílvio Barbato, Jamil Maluf, Abel Rocha e Luis Gustavo Petri; e com vários cantores como Eva Marton, Aprille Milo, Renato Bruson; Enzo Dara, Justino Dias e Dennis O"Neil, entre outros.
No SESC-Ipiranga-SP desenvolveu vários trabalhos da série pocket-ópera, como pianista, maestro assistente e diretor musical. Entre eles, o espetáculo NxW com direção cênica de Gerald Thomas. Desde 1999, é diretor artístico adjunto do Festival Amazonas de Ópera, em Manaus, onde, em 2001, estreou como diretor musical e regente com a ópera A flauta mágica de Mozart. Ainda em 2001, foi assistente da direção musical das óperas: La traviata com regência do maestro Sílvio Barbato; Candide com regência do maestro Luís Gustavo Petri; e escreveu as variações e cadências de La Sonnambula com regência do maestro Luiz Fernando Malheiro; em 2002 na ópera Turandot; todas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocupava o cargo de diretor musical assistente.
Obteve grande sucesso de público e crítica com “Don Giovanni” no VI Festival Amazonas de Ópera-2002, sendo considerado maestro-revelação pela revista Bravo.
Atualmente reside em Manaus, assumiu o cargo de Regente Titular da Orquestra de Câmara do Amazonas, que em 2003 fez sua estréia no VII Festival Amazonas de Ópera com a ópera La Cenerentola de Rossini.
A OCA participou do II Festival de Inverno do Rio de Janeiro(2004) e da Série “Memorial Sinfônico” em São Paulo(2007). Em 2004, dentro do VIII Festival Amazonas de Ópera dirige vários espetáculos como: Norma, Stabat Mater e Pierrot Lunaire. Neste mesmo ano é nomeado Maestro Adjunto da Amazonas Filarmônica, participando efetivamente dos concertos da “Série Guaraná 2004 - 2008”.
Em 2005, regeu Zap, o resumo da ópera de Marcelo Tas; Pedro Malazarte de Camargo Guarnieri e O Barbeiro de Sevilha dentro do IX Festival Amazonas de Ópera. Na “Temporada 2005 de Ópera da Colômbia” regeu O Barbeiro de Sevilha no Teatro Colon de Bogotá, onde retornou em 2006 para reger a ópera Don Giovanni, dentro das comemorações de aniversário dos 250 anos do nascimento do compositor W. Amadeus Mozart. Neste mesmo ano regeu, dentro X Festival Amazonas de Ópera, Gianni Schicchi de Puccini e a estréia brasileira da ópera “Otello” de Rossini. Em 2007, regeu a estréia mundial da ópera Poranduba de Edmundo Villani, o Concerto em Memória de Maria Callas com Eliane Coelho e Luciana Bueno e a Sagração da Primavera de Stravinsky, todos no XII FAO.
Em 2008, assumiu o cargo de Maestro Adjunto da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, regendo a ópera “Maroquinhas Fru-Fru” de Ernst Mahle, no concerto inaugural dentro do XIII FAO. Ainda no XIII FAO, regeu o concerto BarrOCA e a ópera Turandot, de Puccini, no Largo São Sebastião, ao lado do Teatro Amazonas, para um público estimado em trinta mil pessoas.
Parabéns Maestro Marcelo. Sua apreentação hoje no Teatro Manaus foi uma demonstração de muito conhecimento,capacidade e talento. Obrigado pela apresentação.
ResponderExcluirMarcilio Andrade,BH, MG
Parabéns Maestro Marcelo pela competência e a excelência, que nos transmite harmonia em suas apresentações.
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