O jovem compositor mineiro Cláudio de Freitas, um dos expoentes da atual música brasileira de concerto, autor dos poemas sinfônicos “Gonzaga ou A Revolução de Minas”, segundo o drama homônimo de Castro Alves, e “A Confederação dos Tamoios”, sobre o poema épico de Gonçalves de Magalhães, mais uma vez, resgata em sua obra a memória literária do país ao transcrever para a partitura os versos da grande figura sergipana que foi Tobias Barreto. Jurista e filósofo, fundador do condoreirismo brasileiro e líder da Escola do Recife.
Cláudio de Freitas, natural de Belo Horizonte, foi fagotista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e contrafagotista solista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) por 12 anos. Formou-se no Harid Conservatory, Boca Raton, Flórida, na classe do Prof. Arthur Weisberg, e é Mestre em Artes pela Universidade de São Paulo (USP). Considerado “um talento promissor para a composição” (Sun-Sentinel, South Florida), já teve suas obras executadas pelas orquestras Petrobrás Sinfônica, Filarmônica de Minas Gerais, Filarmônica do Espírito Santo, Sinfônica da USP, Camerata Antiqua de Curitiba e OSESP. Suas partituras foram publicadas pela Editora Criadores do Brasil, para a qual também revisou e editou a Sinfonia nº 3 de Heitor Villa-Lobos, "A Guerra", gravada para o selo BIS em fevereiro de 2011.
Dia 05 de Julho, quinta-feira, 20h30, no teatro Tobias Barreto, será a estreia mundial da obra "Quatro Canções sobre Poemas de Tobias Barreto". Uma honra para Sergipe receber uma dádiva tão especial do compositor sobre tão especial vulto sergipano.
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