Iniciou seus estudos musicais com doze anos de idade , na cidade de Curitiba/PR.
Seu primeiro instrumento foi o violino,cujos estudos estenderam-se até 2007, sob orientação de Aramis Teixeira Mendes (destaque em Curitiba por seus trabalhos com arranjos para Orquestra de Câmara e Sinfônica). Realizou master-class com Carmelo de Los Santos (Prof. da University of New México). De 1999 á 2001 participou da orquestra juvenil da UFPR. Ingressou no curso avançado em música na EMBAP (Escola de Música e Belas Artes do Paraná), classificando-se em primeiro lugar no teste seletivo, neste período esteve sob orientação de Roberto Hubner (destacado professor da instituição), e no ano de 2008 substituiu violino pela viola. Participou do quarteto Concertinni, como violista em 2007. No mesmo período, atuou no quarteto Music como violinista. Foi da Orquestra PUC-PR, também como violista. Realizou oficina de viola em Cascavel sob orientação de Marcio Ferreira Rodrigues, com quem mantêm aulas particulares desde o início de 2009.
Marcio iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, na cidade de Cascavel/PR. Seu primeiro instrumento foi o clarinete que, dois anos depois, foi substituído pelo violino, sob a orientação de Nelsi Rodrigues e, posteriormente, Simone Savitzky.
No ano de 1996, já morando em Curitiba, ingressou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, estudando viola com o professor Aldo Villani, além de aulas particulares com a professora Hildegard Sobbol Martins. Em 1998, mudou-se para São Paulo onde cursou Graduação em Música
(Bacharelado em Instrumento: Viola) na UNESP,
tendo aulas com o Prof. Dr. Emerson di Biaggi e com o Professor Ayrton Pinto. Em 2005, mudou-se para os Estados Unidos, onde foi aceito como aluno do curso de Mestrado da University of New Mexico, sendo aluno da professora Kimberly Fredenburgh. Tal curso foi terminado em 2008, com Distinção dada pela banca examinadora em sua prova final. Ainda na University of New Mexico, Marcio teve a honra de estudar com uma das maiores pedagogas do violino dos EUA, a professora Susan Kempter, com quem se formou especialista em pedagogia de cordas pela UNM. Foi músico da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo por seis anos e, durante este tempo, teve a oportunidade de trabalhou com alguns dos mais importantes maestros e solistas da atualidade, tanto brasileiros como estrangeiros.
Apontado como destaque musical do ano de 1995 pela Secretaria de Cultura do município de Cascavel, em 2001 foi um dos ganhadores do concurso “Jovens Solistas”, realizado na cidade de Piracicaba/SP. Como solista, atuou com diversas orquestras no Brasil, Estados Unidos e na Itália: orquestras dos festivais de Campos/RJ e Brasília/DF, Orquestra Antunes Câmara nas cidades de São Paulo, Salvador e Campos/RJ. Na Itália, durante o Tuscia Opera Festival (Roma e Viterbo), foi primeira viola da orquestra do festival e solista junto da mesma orquestra, em 2007. Nos Estados Unidos, foi vencedor por três anos seguidos do Viola Competition da University of New Mexico e, no ano de 2006, foi o vencedor do UNM Concerto Competition, tendo como premiação um concerto solo frente à orquestra da universidade e, em 2007, atuou como solista com a San Juan College Symphony, em Farmigton/NM. No ano de 2008, foi convidado a dar aulas de viola e atuar como solista frente à orquestra do Saltnote Stageworks Summer Music Festival em Washington D.C. Participou de inúmeros cursos e master-classes com alguns dos maiores nomes da viola do nosso tempo, como Joseph de Pasquale (Curtis institute of Music/ Philadelphia Orquestra), Wilfred Strehle (Berlim Philharmonic), Lawrence Dutton (Emerson String Quartet), Ida Kavafiam (Solista Internacional), John Graham (Eastman School of Music), William Magers (Arizona State University), Allegra Askew (Santa Fé Opera), Paulo Bosisio (Universidade Federal Fluminense), Laura Wilcox (Florida State University) e Pamela Ryan (Florida State University), dentre outros. Marcio foi primeira viola da UNM Symphony Orchestra entre 2005 e 2008. Como músico convidado, atuou junto a diversas orquestras americanas, como Santa Fe Symphony Orchestra, San Juan Symphony (Co-principal viola), Albuquerque Chamber Soloists, Santa Fé Pro-Musica (Co-principal viola), Canticum Novum (Principal Viola), Rowan Symphony Orchestra (Co-principal viola) e Saltnote Symphony Orchestra (Principal viola). Durante os anos de 2007/2008, Marcio foi musico da New Mexico Symphony Orchestra, por conta da “Kurt Frederick Fellowship” da University of New Mexico, e, entre 2005 e 2006, foi violista do Abe Franck Graduate String Quartet. No periodo em que voltou dos EUA trabalhou um ano na Orquetra Sinfonica do Paraná e fez trabalho como convidado na Camerata Antiqua de Curitiba. Hoje é o violinista spalla da Orquestra Sinfonica de Sergipe. Atualmente, utiliza uma viola italiana "Enzo Barbieri", feita em 1977 na cidade de Mantova.
Natural da Nova Zelândia, Elizabeth Broom iniciou seus estudos no violino aos oito anos de idade na sua cidade natal, Auckland. Sob o ensino do seu principal professor David Snelling, recebeu seu certificado de admissão no Trinity College London, Londres, em 2003, e formou-se em execução do violino pela mesma instituição no final de 2006. Também diplomada pela Royal Schools of Music, Londres (2004), Elizabeth recebeu orientação no final da sua formação da estimada Susan Smith - pianista, professora e examinadora internacional de musica, e teve o privilégio de tê-la como co-repetidora oficial, inclusive para realizar vários recitais na cidade de Auckland. Participou em três edições do Festival de Verão junto à APO (Orquestra Filarmônica de Auckland), onde recebeu orientação de importantes músicos do país, tais como o violinista búlgaro Dimitri Atanassov (spalla da Orquestra Filarmônica de Auckland) e Justine Cormack (spalla na época). Como camerista, Elizabeth também recebeu orientações do violoncelista James Tennant. Dentre suas atividades profissionais como violinista, destacam-se muitos grupos de música de câmara, e desde setembro de 2007 é violinista da Orquestra Sinfônica de Sergipe. Elizabeth é também formada em Letras com pós-graduação em tradução da língua espanhola, pela Universidade de Auckland, Nova Zelândia.
Pernambucano de Recife, iniciou seus estudos musicais aos sete anos de idade, no Projeto Suzuki, implantado pelo CPM na comunidade do Alto do Céu, em 1994. Em agosto de 1995, decidiu-se pelo violoncelo, sob orientação do Professor Nivaldo Junior e dos monitores Nilson e Nilzeth Galvão. Durante todo o curso realizou trabalhos com grupos de Câmara e também prática de orquestra. Foi contrabaixista do mesmo projeto (2001). Em 2004 participou do curso Técnico do CPM em Recife. Dentre seus professores em masterclasses, destacam-se: Takeshi Kobayashi (Japão), Celso López (Chile), Shinobu Saito (São Paulo), Leonardo Autino (USA – BRASIL) Kirill Gogatyrev (RUSSÍA). Participou de inúmeras edições do Festival Eleazar de Carvalho (Fortaleza). Foi destaque em concursos de cordas e hoje atualmente é violoncelista da Orquestra sinfônica de Sergipe.
Natural de Atibaia, é Bacharel em Composição e Regência pela UNESP - Universidade Estadual Paulista e Mestre em Música pela mesma instituição. Têm na sua formação , os seguintes nomes da regência orquestral e coral: Kurt Masur (Alemanha) Osvaldo Ferreira (Portugal), Daisuke Soga (Japão),Abel Rocha, Vitor Gabriel, Samuel Kerr e Carlos Kaminski. Desde 2005 é discípulo do maestro Roberto Tibiriçá e juntamente com ele e outros colegas, em 2008 lançou o livro " O Regente sem Orquestra ", o primeiro livro de exercícios editado no país para a formação de regentes de orquestras e corais. Desde 1999 tem atuado como regente titular do Coral Masculino Cantores de Atibaia executando repertório essencialmente sacro, também é regente titular do Coral da Terceira Idade Anos Dourados, ambos pertencentes à Primeira Igreja Batista de Atibaia.
Foi regente titular da Banda Sinfônica Primeiro Movimento executando repertório erudito e popular tanto arranjados, quanto originais para Banda Sinfônica. Em 2003 atuou como regente convidado da Orquestra da Câmara da UNESP integrando a série de concertos do Circuito Cidade de São Paulo. Em 2006 tornou-se regente adjunto da Orquestra Sinfônica Jovem de Atibaia, que juntamente com o maestro Rogério Brito, passaram sob sua regência os seguintes solistas: Ana Valéria Poles, Betina Steggaman, Nelson Ayres e Douglas Lora. Em 2008 passa a dirigir, ao mesmo tempo a Orquestra Jovem, a Big Band Jovem de Atibaia, trabalhando repertório exclusivo para essa formação.
Nery também tem participado de diversos congressos e simpósios e tem artigos publicados pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Música, (ANPPOM). Após entrevista e demosntração de domínio na arte da regência foi convidado pelo Maestro Guilherme Mannis para ser o seu assistente na Orquestra Sinfônica de Sergipe, em março de 2010. Seu primeiro concerto a frente do grupo será na Catedral Metropolitana de Aracaju dia 29 de abril de 2010, às 19h.
Iniciou seus estudos musicais, aos quatro anos de idade, no projeto espiral com a Maestrina Norma Romano. Aos setes anos de idade ingressou na Escola de Música Anthenor Navarro onde concluiu estudos teóricos e musicais com o professor Francieudo Torres. Foi integrante chefe de naipe da Orquestra Infantil do Estado da Paraíba, com a maestrina Norma Romano. Participou de uma turnê nos Estados Unidos da América como integrante da Orquestra Infantil do Estado da Paraíba (1998). Tocou com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, sob a regência do maestro Osman Gioia (2000). Foi chefe de naipe da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba (2001-2007).Tocou na Camerata Isabel Burity, sob a regência da Maestrina Norma Romano. Ingressou na Orquestra de Câmara de João Pessoa (2004), com o Maestro Gustavo de Paco de Gea. Foi monitora das cordas da Orquestra Infanto Juvenil (2004) a convite do prof. Geraldo Dias regente da orquestra do Departamento de Música (UFPB). Participou do 27° Curso Internacional de Verão de Brasília (2004). Nesse mesmo ano foi bolsista do FIB (Festival de Inverno de Brasília). É formada pela UFPB em Bacharelado em Música. Participou do 30°Curso Internacional de Verão de Brasília (2008). Atualmente, sou aluna do professor Fábio Presgrave, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e de Francieudo Torres em João Pessoa. Em seus projetos futuros já está andamento um Duo de Câmara com o Maestro e pianista Guilherme Mannis.
Sua primeira participação na qualidade de solista com a ORSSE será na Catedral Metropolitana de Aracaju, dia 29.04.2010 às 19h. Na estante o Concerto para violoncelo e orquestra de Edvard ELGAR.
Criada na década de 80, a Orquestra Sinfônica de Sergipe é um dos mais importantes grupos orquestrais da região Nordeste. Assiste atualmente no Teatro Tobias Barreto, patrimônio cultural do Estado de Sergipe, com capacidade para 1.328 pessoas e oferece, desde 2007, temporadas anuais e regulares de concertos, proporcionando ao público sergipano música de erudita de alto nível. Está composta atualmente por cerca de sessenta músicos – sergipanos, de outros estados da federação e também de outros países – e corpo administrativo empenhados em criar um produtivo pólo de música de concerto na região Nordeste do Brasil.
As temporadas 2007, 2008 e 2009 da ORSSE compreenderam mais de 150 concertos realizados, atendendo um público estimado em 110 mil pessoas. Alunos e professores da rede pública de ensino acompanham regularmente os concertos didáticos do projeto denominado "Sinfonia do Saber", criado em 2007 e assistido por mais de 10 mil pessoas, o projeto Domingo no Parque, que consiste em apresentações mensais no Parque da Sementeira e tem levado a família e os amigos a se reunirem de forma inédita valorizando a bela estrutura do Parque Augusto Franco funcionando como um complemento à sua paisagem tranquila e preservada pela EMSURB e os concertos pelo interior do estado com a série "Orquestra na Estrada", ambos são voltados para o acesso e a popularização da música clássica.
Entre os solistas e regentes que estreitaram suas relações artísticas com a ORSSE destacam-se Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte, Helder Trefzger, Marcelo de Jesus, Abel Rocha, Carlos Moreno, João Galindo, Amaral Vieira, Francis Hime, Regina Elena Mesquita, Emmanuele Baldini, Daniel Guedes, Antonio Del Claro, Wagner Tiso, Ronedilk Dantas, Laszlo Mezö, Maria João Pires, Eduardo Monteiro, Álvaro Siviero, Michel Legrand, Sebastião Teixeira, Johannes Gramsch, e Pavel Gomziakov e muitos outros que virão para a Temporada 2010.
Em agosto de 2006 assumiu o posto de diretor artístico e regente titular da ORSSE o maestro paulistano Guilherme Mannis, de maneira a comandar a reestruturação artística do grupo de modo a inseri-lo no panorama brasileiro da música erudita, criando, no Estado, um importante pólo de produção de música de concerto, através da capacitação dos músicos locais, a vinda de novos músicos e o intercâmbio freqüente com solistas e regentes de destaque no cenário artístico nacional e internacional. Neste período, marcado pela conquista e formação de um novo público para a música clássica e pela incorporação de novos e talentosos músicos ao grupo, foram realizadas diversas primeiras audições de obras no Estado, e a orquestra intensificou seus projetos educacionais, de interiorização e da difusão da música clássica em concertos camerísticos especiais. Em novembro de 2008, a ORSSE realizou a primeira apresentação de uma Orquestra da região Nordeste do país na Cidade de São Paulo, no Centro Cultural São Paulo, com êxito de crítica e público. Em Maio de 2009, a inesquecível Turnê Brasil em quatro capitais brasileiras, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasilia e São Paulo. Em 2010 o convite inédito do 41º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão que levará depois de 20 anos uma orquestra do nordeste para tocar no Festival, feito realizado pela Sinfônica da Paraíba na década de 80.
Entre as peças apresentadas pela ORSSE nos últimos anos destacam-se inúmeras Sinfonias de Mozart (35-41), Beethoven (1-9), Haydn (diversas), Tchaikovsky (3,4,5), Schumann (3,4), Schubert (4,5, 7 e 9), Nielsen (2), Brahms (1, 2 e 3), Saint-Saens (3), o Ciclo “Des Knaben Wunderhorn” e “Quadros de Uma Exposição de Mussorgsky”, “Scheherazade”, de Rimsky Korsakov e “O Pássaro de Fogo”, de Stravinsky, entre outros tantos, além do projeto especial de valorização de música brasileira, em que se incluem a apresentação de diversas Bachianas e Suítes Orquestrais de Villa-Lobos e primeiras audições mundiais de compositores contemporâneos (Edson Zampronha, Rael Gimenez, Dimitri Cervo). Quase a totalidade das obras apresentadas pela ORSSE consistem em primeiras audições das composições no Estado de Sergipe.
Comentários
A Sinfônica de Sergipe, sob a Direção de Guilherme Mannis, é “Considerada a orquestra de destacada produção da Região Nordeste” pela Revista Concerto, março de 2009.
“E não foi uma única vez que as lágrimas tentaram cair de minha face, proporcionadas pela emoção que sentia, tanto pela energia que aquele tipo de música transmitia para quem estava ouvindo, quanto pela presença marcante das pessoas que ali estavam presentes.”
João Bosco Maciel, Jornal da Cidade, 04.01.2009, sobre concerto da Sinfônica de Sergipe no Parque da Sementeira.
“Esta é uma orquestra muito boa, que tem uma disciplina excepcional. Tenho uma enorme admiração pelo trabalho sério e bem-feito que está sendo desenvolvido”. Maria João Pires, pianista, artista Yamaha e exclusiva do selo Deustche Grammofon.
“Achei a execução de todas as peças lindíssima. Em especial a de Villa Lobos, uma leitura excepcional. Todas as idéias estavam muito claras, transparentes, resultando em uma interpretação feita com dignidade, soltura, flexibilidade e ritmo. A regência também foi excelente, pois conseguiu aglutinar tudo com competência”. Licia Lucas, pianista e intérprete renomada.
"A ORSSE é hoje uma das 'jóias da coroa' do Estado de Sergipe. Ela é uma embaixadora da nossa cultura e uma testemunha viva de que é possível se apostar nas manifestações culturais, não apenas para fruição daqueles que já conhecem o repertório clássico, mas para a formação de público em nosso Estado. Foi um momento de muita emoção e eu estou muito orgulhoso de ser governador de Sergipe na hora em que a Orquestra Sinfônica se transforma em uma referência da cultura sergipana e também da cultura nordestina"
Marcelo Déda, Governador do Estado de Sergipe, em 16.11.2009, data em que o grupo realizou sua primeira apresentação fora do Estado.
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Estamos começando um novo futuro para a música clássica no estado de Sergipe. Mas o que é a música clássica? Quem a executa? Quem são as pessoas responsáveis pelo impecável resultado nos concertos? O que elas fazem para tornar a própria música um instrumento celestial aos nossos ouvidos?
Podemos ter "N" questionamentos, porém a essência não se perde se descobrirmos quem são os músicos e colaboradores da Orquestra Sinfônica de Sergipe.
Decidi escrever e dedicar este blog a todas as pessoas que conheci enquanto serva incansável da música na ORSSE, mostrar o lado bom e delicioso de se fazer música. Porque muitas águas ainda passarão por debaixo dessa ponte :)