Cervo, aos 14 anos apresentava suas primeiras composições em público. Finalizou sua graduação em piano em 1990 (UFRGS), com Dirce Knijnik, e em 1991 realizou, com bolsa do Instituto Ítalo-Americano de Roma, os cursos de composição (com Franco Donatoni) e música para cinema (com Ennio Morricone), na Accademia Chigiana de Siena, Itália. De volta ao Brasil realizou diversos recitais com sua música de câmara e prosseguiu seus estudos musicais em Salvador (UFBA), entre 1992 e 1994, sendo bolsista da CAPES. A vivência destes anos em Salvador, em especial o contato com a percussão afro brasileira e os rituais de candomblé, influenciou a rítmica aditiva de sua música. Entre 1996 e 1998 viveu em Seattle, EUA, onde seu contato com o Minimalismo americano se intensificou.
A partir de 1997 começou a desenvolver uma estética pessoal, fundindo elementos da música brasileira com aspectos do Minimalismo. Nos 10 anos seguintes criou um conjunto de obras para diversas forças instrumentais, a Série Brasil 2000, que já receberam centenas de execuções no Brasil e em países como Estados Unidos, Paraguai, Argentina, França e Alemanha. Atualmente sua estética tem se expandido, mantendo elementos já solidificados e abrindo-se para novos desenvolvimentos, como revela a nova Série Brasil 2010, que será composta por diversos concertos para instrumentos solistas e orquestra de cordas, de câmara e sinfônica. Sua discografia inclui um CD individual, Toronubá, pelo qual recebeu dois Prêmios Açorianos, de melhor CD e melhor compositor erudito, além de obras gravadas em diversos CDs de outros grupos e artistas. Começou a destacar-se nacionalmente em 1995, quando sua obra Abertura e Toccata recebeu o primeiro prêmio no Concurso de Obras Orquestrais do XV Festival de Londrina, tendo sido executada por cinco orquestra brasileiras.
Realizou seus estudos musicais de piano, composição e regência nas cidades de Porto Alegre, Siena, Salvador e Seattle. Em Salvador estreou ao piano a sua Passacaglia Fantasia para piano e orquestra. Em Seattle (EUA), assinou contrato com a Freehand tornando-se um dos pioneiros na publicação de partituras em formato digital na Web. Sua Pequena Suíte Brasileira recebeu o prêmio do júri e do público no V Aliénor Compositon Competition, tendo sido gravada e editada nos EUA. Em 2006 foi o compositor homenageado do 13º. Concurso de Piano do Conservatório de Ituiutaba-MG. Em 2007 suas obras Brasil 2000 e Canauê receberam estréias européias, em Paris e Aveiro. Em 2009 foi contemplado com a Bolsa Funarte de Criação Artística - Categoria Música Erudita, para a criação das primeiras obras da Série Brasil 2010, Concerto para duas Flautas e Orquestra de Cordas e Concerto para Violão e Orquestra de Câmara, tendo regido a estréia das obras no StudioClio.
Em maio de 2009 executou ao piano, com a Sinfônica de Sergipe, sua obra Toronubá, no Teatro Guaíra de Curitiba. Daquela cidade, a Sinfônica seguiu sua tournée nacional, apresentando Toronubá nas principais salas de concerto brasileiras. Assinou a trilha sonora do curta metragem Mapa-Múndi, premiado no 37º Festival de Cinema de Gramado. Em 2010 terá duas obras apresentadas no importante Festival de Campos do Jordão, a estreia mundial da Toccata Amazônica (versão orquestral) e Toronubá. Como compositor tem se apresentado ao piano com diversos grupos camerísticos e orquestras. Suas suas obras têm sido executadas por diversas orquestras, solistas e regentes, tendo sido apresentadas em todos os estados brasileiros, e em países como Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Costa Rica, Portugal, França, Alemanha, Bulgária, Grécia, Suíça, Noruega, Israel, Sérvia e também na Ásia.
domingo, 27 de junho de 2010
DANIEL GUEDES, violinista
“Guedes não é um simples virtuose: é um músico de técnica brilhante, mas acima de tudo um artista excepcional. Em todo o decorrer do concerto a alma pulsava nas cordas do violino.”
O Globo
Reconhecido pela crítica especializada com um dos mais expressivos artistas de sua geração, Daniel Guedes estudou em Londres com Detlef Hahn na Guildhall School of Music, e em Nova York com Pinchas Zukerman e Patinka Kopek na Manhattan School. Venceu os concursos Jovens Concertistas Brasileiros, Bergen Philharmonic e Waldo Mayo Memorial Award, estreando no Carnegie Hall com o concerto n° 1 de Max Bruch.
Apresenta-se como solista junto às principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra e Noruega, tendo atuado sob a regência de Pinchas Zukerman, Isaac Karabtchevsky, Irwin Hoffman, Roberto Tibiriçá e Roberto Minczuk entre outros.
Gravou com a OSB o concertino de Guerra-Peixe e o concerto de Henrique Oswald. Lançou o CD Impressões Brasileiras, com obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes e Alceo Bocchino, e em 2007 gravou as sonatas de Beethoven para violino e piano com o pianista israelense Ilan Rechtman pelo selo Well Tempered Productions.
Daniel Guedes é professor do Conservatório Brasileiro de Música, do Instituto Baccarelli e leciona também nos festivais de Campos do Jordão e Santa Catarina. Como regente, atuou frente à Orquestra do Conservatório Brasileiro de Música, da Universidade de Brasília, Sinfônica da Bahia, de Campinas e OSUSP.
Daniel Guedes participa pela quarta vez consecutiva desses dois concertos com a ORSSE. Em 2009, ele deu declarou: “Eu e o maestro Guilherme Mannis já somos parceiros, além de tocarmos juntos aqui, tocamos em várias outras orquestras, como no Amazonas e Espírito Santo, por exemplo. Mas aqui, em Aracaju, tem um calor especial, pois cada vez que eu toco com a ORSSE, eu percebo a evolução da orquestra e percebo que o nível musical está aumentando cada vez mais. Por isso, para mim é sempre uma alegria muito grande participar de concertos com a Sinfônica de Sergipe”.
visite o website de Daniel Guedes
O Globo
Reconhecido pela crítica especializada com um dos mais expressivos artistas de sua geração, Daniel Guedes estudou em Londres com Detlef Hahn na Guildhall School of Music, e em Nova York com Pinchas Zukerman e Patinka Kopek na Manhattan School. Venceu os concursos Jovens Concertistas Brasileiros, Bergen Philharmonic e Waldo Mayo Memorial Award, estreando no Carnegie Hall com o concerto n° 1 de Max Bruch.
Apresenta-se como solista junto às principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra e Noruega, tendo atuado sob a regência de Pinchas Zukerman, Isaac Karabtchevsky, Irwin Hoffman, Roberto Tibiriçá e Roberto Minczuk entre outros.
Gravou com a OSB o concertino de Guerra-Peixe e o concerto de Henrique Oswald. Lançou o CD Impressões Brasileiras, com obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes e Alceo Bocchino, e em 2007 gravou as sonatas de Beethoven para violino e piano com o pianista israelense Ilan Rechtman pelo selo Well Tempered Productions.
Daniel Guedes é professor do Conservatório Brasileiro de Música, do Instituto Baccarelli e leciona também nos festivais de Campos do Jordão e Santa Catarina. Como regente, atuou frente à Orquestra do Conservatório Brasileiro de Música, da Universidade de Brasília, Sinfônica da Bahia, de Campinas e OSUSP.
Daniel Guedes participa pela quarta vez consecutiva desses dois concertos com a ORSSE. Em 2009, ele deu declarou: “Eu e o maestro Guilherme Mannis já somos parceiros, além de tocarmos juntos aqui, tocamos em várias outras orquestras, como no Amazonas e Espírito Santo, por exemplo. Mas aqui, em Aracaju, tem um calor especial, pois cada vez que eu toco com a ORSSE, eu percebo a evolução da orquestra e percebo que o nível musical está aumentando cada vez mais. Por isso, para mim é sempre uma alegria muito grande participar de concertos com a Sinfônica de Sergipe”.
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domingo, 6 de junho de 2010
Nelson Freire, mineiro e pianista - Receita de Sucesso!
Nascido em 1944, na cidade mineira de Boa Esperança, desde menino mostrou excepcional talento para a música e para o piano. Em sua estréia na Academia de Música de Viena, aos 15 anos de idade, Nelson Freire interpretou a Sonata em Fá sustenido menor, de Brahms, e impressionou profundamente os professores e alunos daquela instituição. A carreira internacional do artista teve início em 1959, com recitais e concertos nas cidades mais importantes da Europa, dos Estados Unidos, das Américas Central e do Sul, do Japão e de Israel. Em 1964, foi o vencedor do Concurso Internacional Vianna da Motta, em Portugal, e conquistou a Medalha Dinu Lipatti, que lhe foi conferida pelo certame inglês de mesmo nome. Ao longo de mais de cinco décadas de dedicação à música, o pianista tocou com inúmeros regentes ilustres, como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Valery Gergiev, Hans Graf, Eugen Jochum, Fabio Luisi, Lorin Maazel, Rafael Kubelik, Kurt Masur, Rudolf Kempe, John Nelson, Vaclav Neumann, Seiji Ozawa, Michel Plasson, André Previn, Gennady Rozhdestvensky, David Zinman e Hugh Wolff. Dentre as orquestras com as quais já colaborou, destacam-se as Filarmônicas de Berlim, Munique e Roterdã, as Sinfônicas de Viena e Londres, as Orquestras do Concertgebouw de Amsterdã e do Tonhalle de Zurique, a Bayerische Rundfunk, a Gewandhaus de Leipzig, a Royal Philharmonic Orchestra de Londres, a Orchestre National de France, a Orchestre de Paris, a Orquestra da Radio France, as Orquestras de Monte Carlo e da Suisse Romande, a Filarmônica Checa, a Sinfônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel e a Tóquio NHK. Na América do Norte, tocou ao lado das Orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova Iorque e Filadélfia.
SERVIÇO
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2010
Teatro Tobias Barreto
Guilherme Mannis, regente
Nelson Freire, piano
Sábado, 12 de junho de 2010, 20h30
Ingressos: R$10 (inteira), R$5 (meia)
Realização: Secretaria de Estado da Cultura/Governo de Sergipe
Patrocínio: Instituto Banese
Informações e cortesias: (79) 3179-1491
Programa:
Robert SCHUMANN
Abertura Manfred, Op.115
Concerto para piano e orquestra em Lá menor, Op.54
Sinfonia n°1, Op. 38 - Primavera
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