domingo, 27 de junho de 2010

DIMITRI CERVO, compositor e pianista

Cervo, aos 14 anos apresentava suas primeiras composições em público. Finalizou sua graduação em piano em 1990 (UFRGS), com Dirce Knijnik, e em 1991 realizou, com bolsa do Instituto Ítalo-Americano de Roma, os cursos de composição (com Franco Donatoni) e música para cinema (com Ennio Morricone), na Accademia Chigiana de Siena, Itália. De volta ao Brasil realizou diversos recitais com sua música de câmara e prosseguiu seus estudos musicais em Salvador (UFBA), entre 1992 e 1994, sendo bolsista da CAPES. A vivência destes anos em Salvador, em especial o contato com a percussão afro brasileira e os rituais de candomblé, influenciou a rítmica aditiva de sua música. Entre 1996 e 1998 viveu em Seattle, EUA, onde seu contato com o Minimalismo americano se intensificou.

A partir de 1997 começou a desenvolver uma estética pessoal, fundindo elementos da música brasileira com aspectos do Minimalismo. Nos 10 anos seguintes criou um conjunto de obras para diversas forças instrumentais, a Série Brasil 2000, que já receberam centenas de execuções no Brasil e em países como Estados Unidos, Paraguai, Argentina, França e Alemanha. Atualmente sua estética tem se expandido, mantendo elementos já solidificados e abrindo-se para novos desenvolvimentos, como revela a nova Série Brasil 2010, que será composta por diversos concertos para instrumentos solistas e orquestra de cordas, de câmara e sinfônica. Sua discografia inclui um CD individual, Toronubá, pelo qual recebeu dois Prêmios Açorianos, de melhor CD e melhor compositor erudito, além de obras gravadas em diversos CDs de outros grupos e artistas. Começou a destacar-se nacionalmente em 1995, quando sua obra Abertura e Toccata recebeu o primeiro prêmio no Concurso de Obras Orquestrais do XV Festival de Londrina, tendo sido executada por cinco orquestra brasileiras.

Realizou seus estudos musicais de piano, composição e regência nas cidades de Porto Alegre, Siena, Salvador e Seattle. Em Salvador estreou ao piano a sua Passacaglia Fantasia para piano e orquestra. Em Seattle (EUA), assinou contrato com a Freehand tornando-se um dos pioneiros na publicação de partituras em formato digital na Web. Sua Pequena Suíte Brasileira recebeu o prêmio do júri e do público no V Aliénor Compositon Competition, tendo sido gravada e editada nos EUA. Em 2006 foi o compositor homenageado do 13º. Concurso de Piano do Conservatório de Ituiutaba-MG. Em 2007 suas obras Brasil 2000 e Canauê receberam estréias européias, em Paris e Aveiro. Em 2009 foi contemplado com a Bolsa Funarte de Criação Artística - Categoria Música Erudita, para a criação das primeiras obras da Série Brasil 2010, Concerto para duas Flautas e Orquestra de Cordas e Concerto para Violão e Orquestra de Câmara, tendo regido a estréia das obras no StudioClio.

Em maio de 2009 executou ao piano, com a Sinfônica de Sergipe, sua obra Toronubá, no Teatro Guaíra de Curitiba. Daquela cidade, a Sinfônica seguiu sua tournée nacional, apresentando Toronubá nas principais salas de concerto brasileiras. Assinou a trilha sonora do curta metragem Mapa-Múndi, premiado no 37º Festival de Cinema de Gramado. Em 2010 terá duas obras apresentadas no importante Festival de Campos do Jordão, a estreia mundial da Toccata Amazônica (versão orquestral) e Toronubá. Como compositor tem se apresentado ao piano com diversos grupos camerísticos e orquestras. Suas suas obras têm sido executadas por diversas orquestras, solistas e regentes, tendo sido apresentadas em todos os estados brasileiros, e em países como Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Costa Rica, Portugal, França, Alemanha, Bulgária, Grécia, Suíça, Noruega, Israel, Sérvia e também na Ásia.

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